*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O Congresso Internacional de Educação Ambiental teve sua abertura em Manaus, nesta segunda-feira (21), com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Sua chegada à capital amazonense foi notável não apenas pela importância do evento, que reúne especialistas globais para debater sustentabilidade, preservação e políticas públicas para a Amazônia, mas também por um reforçado esquema de segurança que a acompanhava.
O maior evento socioambiental da lusofonia está de volta ao Brasil após 11 anos, acontecendo em Manaus. O congresso, que segue até o dia 26 de julho, espera receber mais de 1.600 participantes de dez países de língua portuguesa.
Este encontro de cinco dias reunirá representantes de governos, universidades, ONGs, movimentos sociais e comunidades tradicionais. A programação é diversificada, com atividades científicas, culturais e comunitárias.
Edições anteriores do Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa aconteceram em Galícia (2007), Brasil (2013), Portugal (2015), São Tomé e Príncipe (2017), Guiné-Bissau (2019), Cabo Verde (2021) e Moçambique (2023).
Visível para os passageiros do voo vindo de Brasília, a escolta da Polícia Federal evidenciou o ambiente de intensa pressão política em torno da ministra. Essa segurança extra é providenciada pela Diretoria de Proteção à Pessoa (DPP) da PF, criada em 2023 para garantir a integridade de autoridades federais, em parceria com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Apesar do foco no congresso, a visita de Marina Silva ocorre em um período de crescente desgaste político. A ministra tem sido alvo de críticas contundentes de parlamentares e lideranças da região Norte. A principal causa de insatisfação é a demora na liberação da pavimentação da BR-319, uma rodovia vital que conecta Manaus a Porto Velho, considerada estratégica para o escoamento da produção e o acesso rodoviário da região.
