Search
booked.net
Search
Close this search box.

Ministério Público e PF fecham garimpos ilegais em terra indígena no Pará

MPF acompanhou operação conjunta com PF, Funai, Força Nacional e Ibama e flagrou a atividade ilegal dos garimpeiros
Foto: Divulgação/PF
*Da Redação Dia a Dia Notícia

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF), em conjunto com outros órgãos federais, coordenaram uma operação para combater garimpos ilegais dentro da Terra Indígena Kayapó, localizada em São Félix do Xingu, sudoeste do estado do Pará.

A operação foi planejada a partir de denúncias feitas pelos indígenas em abril. Eles relataram a revolta com os garimpos abertos recentemente a cerca de 30 km de uma das aldeias e informaram que grupos de guerreiros planejavam confrontar os invasores. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Força Nacional de Segurança apoiaram a realização da operação, para evitar o confronto.

O trabalho ocorreu no último sábado (07/10) e conseguiu flagrar os garimpeiros no local. Foram fechados três garimpos clandestinos e destruídos maquinários utilizados na extração de ouro, como escavadeiras, motores e também os acampamentos. As autoridades apreenderam documentos e mercúrio, substância altamente poluente e de comercialização controlada. As investigações agora se concentram na identificação dos financiadores da operação ilegal.

MapBiomas aponta que garimpo cresceu quase 500% em Terras Indígenas nos últimos dez anos
Relatório aponta que garimpo faz malária e desnutrição infantil explodirem entre os Yanomami
Operação apreende balsa de garimpeiros que invadia território indígena no Pará

A atividade mineradora ilegal representa risco à saúde dos trabalhadores pelo uso indiscriminado de mercúrio, polui leitos de rios e causa danos irreparáveis à fauna e à flora do local atingido. O dano ambiental será quantificado, posteriormente, pela perícia da Polícia Federal, para fins de ressarcimento por parte dos infratores.

O MPF deverá buscar a responsabilização civil e criminal dos autores, por danos ambientais e pelos crimes de usurpação do patrimônio da União, extração ilegal de minério e uso de substâncias tóxicas sem permissão. As penas para esses crimes variam de seis meses a nove anos de prisão.

Entre no nosso Grupo no WhatsApp

Antes de ir, que tal se atualizar com as notícias mais importantes do dia? Acesse o WhatsApp do Portal Dia a Dia Notícia e acompanhe o que está acontecendo no Amazonas e no mundo com apenas um clique

Você pode escolher qualquer um dos grupos, se um grupo tiver cheio, escolha outro grupo.