*Da Redação Dia a Dia Notícia
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) decidiu que a parada de ônibus construída em 2019 na gestão de Arthur Virgílio Neto (então no PSDB), a qual custou R$ 207 mil, não sofreu superfaturamento. Segundo o promotor de Justiça Edgard Maia de Albuquerque Rocha, os materiais utilizados para a construção foram adquiridos por preços praticados no mercado.
O jurista da 70ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa e Proteção do Patrimônio Público, então, decidiu arquivar a investigação contra a gestão do ex-tucano. A polêmica parada de ônibus localizada no bairro Ponta Negra foi inaugurada no fim de 2019, virando alvo de investigação em março do ano seguinte.
O material utilizado pela prefeitura, à época, consitiu de aço escovado e porcelanato. Arthur Neto chegou a declarar que era maldade chamar a obra de parada de ônibus, ainda que o contrato entre o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e a construtora WM Construções e Serviços de Manutenção Eireli classificasse a obra exatamente como “parada de ônibus”.
“Uma pessoa precisa ser muito maldosa para comparar isso aqui com uma parada de ônibus. É desrespeitoso. Isso aqui, na verdade, é uma estação de embarque e desembarque de passageiros. Aqui temos aço escovado, aqui temos porcelanato, tem uma iluminação que abre e fecha de acordo com o parque, olha a qualidade dos bancos, ou seja, aqui tem quase 100 metros quadrados. Não é uma parada comum, uma parada trivial, que fica ali em cada esquina, é uma parada diferente”, disse.
A portaria com o arquivamento da investigação foi publicada na edição dessa segunda-feira (30/1) do Diário Oficial do MPAM.