*Da Redação – Dia a Dia Notícia
Após a Anvisa enviar ofício ao Ministério da Saúde (MS) solicitando que o órgão avalie a criação de uma política pública para autotestagem de Covid-19, o MS pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma avaliação sobre a liberação de autoteste para diagnóstico da Covid-19, doença causada pelo coronavírus.
Técnicos da pasta entendem que os exames podem ser importantes para o controle da variante Ômicron. Nas conversas entre a Anvisa e o Ministério da Saúde, a tendência mais forte é que seja elaborada uma normativa temporária para o uso do exame.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, tem cuidado das tratativas, que podem resultar em mudança na regulação até o fim desta semana.
Um dos pontos que exigem mais atenção é o fato de a Covid-19 ser uma doença de notificação compulsória, ou seja, obrigatória. Porém, o entendimento é de que o acesso ao resultado pode orientar melhor os doentes a procurarem assistência médica.
No Brasil o autoteste ainda não é permitido, apenas as farmácias realizam os exames, que são feitos com a coleta de material no nariz usando cotonete ou por saliva.
Na Europa, por exemplo, há seis modelos diferentes de autotestes rápidos de antígeno certificados pelo Centro Comum de Investigação da União Europeia, serviço científico da Comissão Europeia. Os exames são vendidos livremente em farmácias, sem exigência de prescrição médica, e têm resultado detectado entre 10 e 30 minutos.
*Com informações do Metrópoles