O Ministério da Defesa afirmou que o alto valor gasto em leite condensado em 2020 para as Forças Armadas foi para potencializar a energia dos militares do Brasil. De acordo com uma nota publicada pelo representante da pasta, o general Fernando Azevedo e Silva, ele é utilizado pelo contingente em substituição ao leite por ter um maior prazo de conservação.
“O leite condensado é um dos itens que compõem a alimentação por seu potencial energético”, afirmou o ministério. “Eventualmente, pode ser usado em substituição ao leite. Ressalta-se que a conservação do produto é superior à do leite fresco, que demanda armazenamento e transporte protegido de altas temperaturas”, explicou.
O governo federal gastou cerca de R$ 15,6 milhões com o produto no ano passado, de acordo com dados do painel de compras do Ministério da Economia, divulgados pelo portal Metrópoles. O Ministério da Defesa foi o órgão que mais comprou leite condensado.
A Defesa também disse que os R$ 2,2 milhões com chiclete gastos pelo governo serviram para a “higiene bucal das tropas”. “O produto ajuda na higiene bucal das tropas, quando na impossibilidade de escovação apropriada, como também é utilizado para aliviar as variações de pressão durante a atividade aérea”, informou.
A pasta justificou também que os militares são “predominantemente jovens, o que pode aumentar as quantidades consumidas”.