*Da Redação Dia a Dia Notícia
Um militar, ainda não identificado, foi preso em Manaus suspeito de furtar mais de 1,5 mil munições de calibre 5.56 mm, utilizadas em fuzis, do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs). A investigação, conduzida em parceria com a Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), avançou e levou também à prisão de outros dois suspeitos civis envolvidos no esquema.
O Cigs esclareceu que, assim que a ausência das munições foi constatada, foi imediatamente instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM). As investigações preliminares levaram rapidamente à prisão de um militar do próprio Centro de Instrução.
Estes indivíduos foram presos sob a acusação de participação no desvio do material na função de receptadores.
As 1.500 munições furtadas são de calibre 5.56mm, armamento padrão utilizado por Forças Armadas.
O Exército informou que o Inquérito Policial Militar e as ações de busca continuam em curso, contando com o apoio total do Comando Militar da Amazônia (CMA) e de suas unidades subordinadas, além das Polícias Militar e Civil do Amazonas, com o objetivo de recuperar a totalidade do material subtraído.
Em seu comunicado oficial, o Cigs repudiou veementemente os atos criminosos, afirmando que a conduta dos envolvidos é incompatível com os princípios e o decoro militar.
“O Cigs repudia tais atos, que não condizem com o pundonor militar e ferem com o decoro da instituição, que preza pela responsabilidade de seus integrantes e os valores inegociáveis da legalidade e da defesa da verdade”.
A instituição reforça o seu compromisso com a integridade e a legalidade, garantindo que todas as medidas estão sendo tomadas para a conclusão das investigações e a responsabilização dos envolvidos.
