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Mesmo sob pressão da categoria, CMM aprova reajuste salarial de apenas 5,48% para professores da Semed

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

Apesar da forte oposição da categoria, a Câmara Municipal de Manaus aprovou, nessa terça-feira (17), o Projeto de Lei 350/2025, que concede um reajuste salarial de apenas 5,48% aos servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Semed). A decisão, que agora segue para a sanção do prefeito David Almeida, gerou revolta entre os professores, que consideram o percentual insuficiente e já deliberam sobre uma possível greve.

O projeto já havia sido apreciado e recebido parecer favorável em primeira discussão, em reunião extraordinária conjunta de comissões importantes como a de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e a de Finanças, Economia e Orçamento (CFEO).

Nesta segunda-feira (16), a classe do Magistério, representada pelo Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), esteve na Câmara dos Vereadores para tentar barrar a aprovação, exigindo um aumento de 10% que cobrisse as perdas inflacionárias acumuladas. O vereador Zé Ricardo (PT) chegou a apresentar uma emenda com a proposta de 10%, visando a valorização dos profissionais da rede municipal, mas ela foi rejeitada pela maioria dos vereadores, integrantes da base aliada do prefeito.

Votaram contra o reajuste de 5,48% e a favor dos 10%: Rodrigo Guedes (Progressistas), Capitão Carpê (PL), Coronel Rosses (PL), Raiff Matos (PL) e Professora Jaqueline (União). Eles argumentaram que o percentual aprovado é insuficiente para repor as perdas e desvaloriza a categoria.

Em contrapartida, uma ampla maioria de parlamentares votou a favor dos 5,48%, incluindo Raulzinho, Paulo Tyrone, Sérgio Baré, Marcos Castilho, Allan Campelo, Diego Afonso, Kennedy Marques, Dione Carvalho, Ivo Neto, Jander Lobato, Gilmar Nascimento, João Paulo Janjão, Sabino Castelo Branco, Marcelo Serafim, Professor Samuel, Elan Alencar, Eduardo Alfaia, João Carlos, Thaysa Lippy, Joelson Silva, Rodinei Ramos, Rosinaldo Cordovil, Eurico Tavares, Mitoso, Jaildo Oliveira, Everton Assis, Pai Amado e Saimon Bessa.

Indignação da categoria e próximos passos

A revolta dos professores presentes na Câmara foi expressiva, com a categoria chegando a cogitar a deflagração de uma greve para revogar a decisão dos vereadores. O Asprom Sindical e mais de 200 professores tentaram, sem sucesso, que o projeto fosse retirado de pauta e devolvido ao prefeito para uma nova negociação.

Apesar da aprovação, o Asprom Sindical afirma que a luta não terminou e que a decisão pode ser revogada. Uma Assembleia Geral Extraordinária está convocada para esta quarta-feira (18), onde a categoria irá deliberar sobre as próximas ações e a forma de reagir à decisão.

Leia mais: “Já receberam um bônus”, diz David Almeida ao confirmar que não vai pagar Fundeb aos professores este ano

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