O advogado e pastor presbiteriano André Mendonça segue sendo alvo de uma apuração preliminar aberta pela Procuradoria-Geral da União que investiga se ele usou a Lei de Segurança Nacional para perseguir críticos do presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso ocorreu quando Mendonça ocupava o Ministério da Justiça e tramita no Ministério Público Federal do Distrito Federal.
A deputada Natália Bonavides (PT-RN) entrou com uma ação contra André Mendonça no STF alegando que ele teria cometido crime de responsabilidade e abuso de autoridade. Pouco depois, o titular da PGR, Augusto Aras, abriu investigação contra Mendonça, recém-saído da Advocacia-Geral da União (AGU). Aras entendeu que o advogado-geral da união não possui foro privilegiado e mandou o caso para a primeira instância.
Após ser aprovado pelo Senado para o Supremo Tribunal Federal (STF), Mendonça assume ainda em dezembro a cadeira do ex-ministro Marco Aurélio Mello. Com isso, o novo ministro indicado por Bolsonaro passará a ter foro privilegiado, fazendo a investigação mudar de instância outra vez, tornado a apuração ainda mais demorada.
*Com informações de Metrópoles
