*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Leniel Borel de Almeida, pai de Henry Borel, assassinado pelo própria mãe Monique Medeiros, se pronunciou sobre a revogação da prisão preventiva da suspeita e afirmou que irá recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em entrevista ao O Globo, Leniel disse estar ‘inconformado’ com o despacho do ministro João Otávio de Noronha que permite à Monique responder em liberdade até o julgamento do caso.
“Mataram mais uma vez o meu filho”, disse o pai de Henry Boreal. “É muito triste como pai lutar todo dia contra um sistema que beneficia o assassino em vez da vítima”, lamentou o pai.
A decisão foi expedida na tarde dessa sexta-feira (26), e Monique deverá ser monitorada por tornozeleira eletrônica. O ex-namorado da suspeita, o médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Jairinho, permanece preso pelos crimes.
O ministro afirmou que a defesa de Monique entrou com habeas corpus requerendo que a prisão fosse declarada ilegal, sendo ela transferida do Complexo Gericinó, em Bangu, no Rio, para unidade prisional do Corpo de Bombeiros ou da Polícia Militar, ou ainda substituída a privação de liberdade por medidas cautelares alternativas.
Henry Borel foi assassinado aos 4 anos, no dia 8 de março de 2021, segundo uma denúncia investigada no Ministério Público do Rio, a criança foi vítima de torturas realizadas pelo ex-vereador Dr. Jairinho e pela mãe do menino, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva.
Antes de morrer, no dia 7, Henry passou o fim de semana com o pai, Leniel Borel de Almeida, mas foi deixado na casa da mãe. A criança foi encontrada com 23 lesões pelo corpo, causadas por agressão física.