*Da Redação Dia a Dia Notícia
Apesar de estar inserida na maior floresta tropical do planeta, a capital do Amazonas apresenta algumas das piores taxas de arborização urbana do país, segundo dados do Censo 2022, divulgados pelo IBGE. Em contraste, municípios ligados ao agronegócio, como os do interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul e norte do Paraná, se destacam positivamente. Especialistas apontam que fatores como planejamento urbano, cultura local e capacidade de investimento das prefeituras pesam mais do que a localização geográfica.
Números do Censo 2022, reuniu estatísticas diversas como pavimentação de vias, iluminação pública, presença de rampas de cadeirantes, ciclovias e arborização urbana.
O levantamento só considerou áreas urbanas, portanto abrangeu as residências de 174,1 milhões de brasileiros, 85% da população total, em 5.698 municípios.
Segundo o Censo, 114,9 milhões de brasileiros, 66% da amostra, vivem em vias arborizadas.
A metodologia considerou como arborizada a rua que tivesse pelo menos uma árvore de no mínimo 1,70m.
A pesquisa ainda categorizou as quantidades uma a duas árvores; três a quatro; e mais de cinco.
Considerando a categoria de pelo menos cinco árvores, o resultado nacional cai drasticamente: apenas 32% da população vivem nessas vias.
As piores taxas foram no Acre e Amazonas, onde apenas 10,7% e 13,7% dos moradores das áreas urbanas, respectivamente, estão em ruas com esse nível de arborização.
Depois vieram Sergipe (14%), Roraima (14,5%), Alagoas (16,5%) e Pará (16,9%).
Dos dez piores resultados nesse critério, cinco são estados da Amazônia Legal.