*Da redação Dia a Dia Notícia
Integrantes de movimentos sociais, estudantis e entidades representativas da classe trabalhadora realizarão um ato simbólico será realizado em Manaus, nesta sexta-feira (25), em memória das mais de 500 mil vítimas da Covid-19 no Brasil. A homenagem acontece às 17h na Praça da Saudade
O coordenador da Frente Brasil Popular, Yann Evanovick explica que a ação faz parte das mobilizações que acontecem em todo país e é um contra ponto a vinda do presidente da república, Jair Bolsonaro, a Manaus.
“Vamos acender 500 velas para lembrar, simbolicamente, esse meio milhão de vidas perdidas para a doença” diz Yan Evanovick, coordenador da Frente Brasil Popular no Amazonas e um dos organizadores do ato de hoje. Ele enfatiza que a homenagem faz parte da agenda de mobilizações nacionais que vêm ocorrendo em todo o país contra a negligência do governo federal no combate à pandemia, e que serve como contraponto à vinda de Jair Bolsonaro a Manaus, no próximo domingo.
Entre os participantes do ato desta sexta, o presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho e Justiça Federal (SitraAM/RR), Luiz Cláudio Correa, destaca que Manaus não pode esquecer que esteve no epicentro das duas grandes ondas da Covid-19 no Brasil e confirma um próximo ato no dia 24 de julho na capital amazonense.
“Foram mais de 13,2 mil vidas perdidas e milhares de famílias despedaçadas. Não podemos deixar que isso caia no esquecimento”, ressalta, lembrando que o ato de hoje também serve como chamamento a um grande protesto marcado para o dia 24 de julho em todo o país.
A mobilização é coordenada pelas frentes Brasil Popular (FBP) e Povo Sem Medo (FPSM), além de movimentos sociais e centrais sindicais. Eles pedem o impeachment de Bolsonaro, vacinas para todos, auxílio emergencial de R$600 até o fim da pandemia, mais verbas para a educação, e lutam contra a privatização do patrimônio público, a Reforma Administrativa (PEC 32) e os ataques à Zona Franca de Manaus.
O Brasil ultrapassou no último sábado (19), a marca de 500 mil mortos pela Covid-19 e é o segundo país no mundo com o maior número de vítimas da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 601.574 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.