*Da Redação Dia a Dia Notícia
Grande parte das residências no país é chefiada por mulheres. No ano de 2023, considerando os domicílios particulares permanentes, em 40,2 milhões as responsáveis da família eram do sexo feminino, enquanto 37,5 milhões eram do sexo masculino. Os dados são do Relatório Anualo Socioeconômico da Mulher (Raseam 2025), produzido pelo Ministério das Mulheres e divulgado nesta terça-feira (25).
O Raseam 2025 traz um compilado descritivo e analítico de dados produzidos desde 2022 e que traçam um perfil demográfico e socioeconômico das brasileiras.
De acordo com o levantamento, a prevalência de domicílios com chefes mulheres passou a ocorrer, conforme a PNAD Contínua, a partir de 2022. A pesquisa também observou que nas Regiões Nordeste e Norte os domicílios são estendidos (19,8% e 25,8%, respectivamente), o que pode indicar que mais de uma família reside no mesmo domicílio.
Mulheres que vivem em domicílios coletivos estão principalmente em asilos ou outra instituição de longa permanência para idosos. O relatório tem como base para esta análise o Censo de 2022, em que 837,2 mil pessoas vivem em domicílios coletivos, sendo 651,9 mil homens (77,9%) e 185,3 mil mulheres (22,1%).
Do total de mulheres em domicílios coletivos, 51,9% vivia em asilo ou em outra instituição de longa permanência para idosos, o que seria um reflexo da maior expectativa de vida das mulheres em comparação aos homens, cujo percentual nesta categoria foi bem menor (9,9%). Entre os homens, o principal local coletivo de moradia era em penitenciária, centro de detenção e similar (70,5%), onde 460 mil homens moravam em 2022.