*Da Redação Dia a Dia Notícia
A mãe identificada como Nayara Campos, que veio a público denunciar que o pai de seu filho havia desaparecido com ele, reencontrou o menino e conseguiu reaver a guarda do filho nesta segunda-feira (19), após uma conversa com os advogados do genitor na Delegacia Especializada em Proteçao à Criança e ao Adolescente (Depca), no bairro Aleixo, na zona Centro-Sul de Manaus.
Nayara Campos afirma que o genitor havia conseguido uma ordem judicial para ficar com a criança de 4 anos, após alegar na Justiça que a mulher havia ameaçado o próprio filho. No entanto, segundo a denunciante, ela conseguiu provar que a informação não era verdadeira.
Ainda segundo a mulher, após comprovar sua inocência, ela conseguiu uma ordem judicial para que a criança fosse devolvida. No dia 4 de maio, um mandado de busca e apreensão foi expedido mas o genitor e o menino não foram encontrados. Desde então, a criança estava desaparecida com o pai.
Nesta segunda-feira (19), os advogados do genitor, a mãe, a advogada dela, a criança e a avó materna, compareceram na delegacia e após um reunião entre eles, o menino saiu do local com Nayara.
Em pronunciamento nas redes sociais, o pai se defendeu e afirmou que não é nenhum bandido e apenas quer o melhor para o filho.
“Não sou sequestrador, não sou uma pessoa desprovida de educação familiar, não estou como fugitivo, não estou fazendo maldade nenhuma com a criança”, disse o genitor.
A advogada da mãe, Talita Lindoso enfatizou que a criança foi devolvida para os braços de Nayara e a guarda continuará compartilhada entre os genitores.
“Hoje, a criança foi devolvida para os braços da mãe cumprindo a decisão judicial que determinou a busca e apreensão da criança, o que está valendo hoje no regime de guarda, é a guarda compartilhada com o lar de referência materno e visitas livres do pai, podendo o pai pegar a criança e permanecer com ela por seis horas a cada visita sem pernoite até que a criança faça cinco anos de idade, neste momento é a decisão que está em vigor entre eles”, explicou a advogada.