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Mãe de Djidja Cardoso quer responsabilizar quem divulgou vídeos família, diz advogado

Foto: Junio Matos

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja Cardoso, deve pedir a investigação e a responsabilização pela divulgação dos vídeos em que mostram ela e os filhos sob efeitos de ketamina, medicamento de uso veterinário utilizado como droga recreativa que causa alucinações. As informações foram divulgadas pelo advogado da família, Mozarth Bessa, para a Rede Onda Digital nesta quarta-feira (3).

“Dona Cleusimar quer que se busque a apuração e a responsabilidade a quem praticou isso e pode aguardar que nós vamos apurar. O Amazonas possui uma delegacia virtual interativa com delegado de Tecnologia da Informação (TI), dos crimes cibernéticos e nós vamos linkar essa rede, essa teia, até chegar onde que foi expandido”. 

De acordo com o advogado, os celulares dela e dos filhos foram apreendidos pela polícia, porém, diversos vídeos da família sob efeitos da ketamina viralizaram nas redes sociais. Algumas das imagens foram divulgadas com exclusividade por emissoras locais.

O advogado contou que acionará a Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC) para investigar como e quem foi o responsável pela exposição dos clientes em situações vulneráveis.

“O direito de imagem é constitucional, tem que preservar a imagem da pessoa, essas divulgações que saíram dessa forma desastrosa, não destrói só a imagem da dona Cleusimar, do Ademar, desse público da família Cardoso. Qualquer Cardoso hoje sofre algum tipo de violação na sua imagem, isso é vexatório”, completou.

Djidja, que foi sinhazinha do Boi Garantido, foi encontrada morta no dia 28 de maio por suspeita de overdose devido ao uso excessivo de ketamina. Dois dias após a morte dela, a justiça determinou a prisão de Cleusimar, Ademar e de três funcionários da rede de salão de beleza Belle Femme, de propridade da família, sendo eles Verônica Seixas, Claudielle Santos e Marlisson Dantas.

Também foram presos, o ex-noivo da ex-sinhazinha, Bruno Roberto, o ex-fisiculturista Hatus Silveira, o dono e sócio de clínica veterinária suspeitos de fornecer a ketamina à família, José Máximo e Sávio Soares, além do funcionário da clínica, Emicley Araújo.

*As informações são do portal Rede Onda Digital

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