A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) deverá ser comandada pela letróloga Luiza Deusdará que possui mais de 11 anos de atuação profissional na administração pública e assessoramento nas áreas de Comércio Exterior e Indústria.
Sua última passagem foi como subsecretária de Supervisão e Controle no Ministério da Economia. Ela será a terceira mulher com um perfil técnico a comandar a autarquia.
Luiza é formada em Letras pela Universidade de Brasília (UnB), mas possui uma extensa experiência na área de Economia, como Aperfeiçoamento de Gestão e Governança, Articulação Institucional, e Gestão da Estratégia. Ela conhece muito bem as demandas da Suframa e da Região Norte e, por conta de seus cargos anteriores, viajava, em média, 5 vezes por ano a Manaus (AM).
A técnica foi subsecretária de Supervisão e Estratégia na Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competividade, do Ministério da Economia, foi membro suplente pela Camex (Câmara de Comércio Exterior) no Conselho Fiscal da Apex-Brasil, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior, e coordenadora geral de articulação institucional na Secretaria Executiva do Ministério da Indústria.
Luiza também integrou a equipe de dedicação exclusiva ao projeto Portal Único de Comércio Exterior e prestou assessoria técnica ao Secretário-Executivo, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Ela domina muito bem os temas ligados à Zona Franca, negociações internacionais e bilaterais relacionados a indústria. Luiza, caso se confirme a nomeação, terá o reconhecimento do brilhante trabalho que já desempenha na autarquia, será uma guardiã nacional e vai defender uma política para o desenvolvimento da Região Norte do país, mantendo o protagonismo que do modelo merece, não apenas se comprometendo em trazer a instalação de novas indústrias para a região, mas fixar a pessoa, fazer a defesa da fronteira e o verdadeiro acompanhamento do sistema.
Entre seus desafios na gestão serão de enfrentar as mudanças políticas e econômicas que ao longo dos anos vêm comprometendo a competitividade da Zona Franca que, atualmente, fica apenas no operacional do dia a dia. Para ela, é preciso olhar para o futuro, repensar essa matriz e fazer com que ela tenha impacto direto no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e disponibilizar outras alternativas econômicas, como ampliar a exportação dos produtos produzidos no Polo Industrial de Manaus (PIM) – para se ter uma ideia, 90% dos produtos produzidos no PIM são consumidos no país – trabalhar os serviços e ampliá-los para outros estados da região, colocar em prática a “servitização” da indústria e protagonizar o novo Centro de Biotecnologia da Amazônia, dar o destaque a este segmento.