Às vésperas do feriado, as principais associações de caminhoneiros do Brasil confirmaram uma paralisação nesta segunda-feira (01), apesar de o governo federal ter conseguido liminares na Justiça para impedir que os motoristas bloqueiem as rodovias federais em alguns estados.
A greve conta com o apoio do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL) e da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).
Na última quinta-feira (28), em nome das lideranças sindicais, a Central Única do Trabalhador (CUT) publicou um comunicado em apoio aos caminhoneiros. O comunicado foi assinado também pela Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas), dentre outras entidades.
Entre as reivindicações dos caminhoneiros estão a redução do preço do diesel e revisão da política de preços da Petrobras de vincular o preço do petróleo ao mercado internacional, adotada no governo do ex-presidente Michel Temer. Os trabalhadores também pedem criação e melhoria dos pontos de parada e descanso, piso mínimo do frete, retorno da aposentadoria especial com 25 anos de contribuição e aprovação do Projeto de Lei da Câmara nº 75/2018, que regulamenta o transporte rodoviário nacional e internacional de cargas.
O Ministério da Economia tentou enfraquecer a greve congelando o ICMS sobre os combustíveis por meio de decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O congelamento irá durar por três meses.
*Com informações de Isto É Dinheiro