Manaus, sexta-feira 20 de junho de 2025
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Justiça mantém prisão de empresários flagrados com R$ 1,2 milhão; eles têm ligações com a Prefeitura de Coari (AM)

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

A Justiça do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão em flagrante dos empresários interceptados com R$ 1,2 milhão em espécie no Aeroporto Internacional de Brasília, na última terça-feira (20). O trio, alvo da ação da Polícia Federal, possui ligação com a Prefeitura de Coari, no interior do Amazonas.

Segundo o site Metrópoles, divulgou que, na audiência de custódia, a Justiça entendeu que somente a prisão é capaz de reprimir as condutas identificadas por parte de César de Jesus Glória Albuquerque, Erick Pinto Saraiva e Vagner Santos Moitinho, todos oriundos de Manaus (AM).

No momento do flagrante, os empresários confessaram a presença das notas e informaram que iam ao estado de Goiás para comprar insumos para as empresas e sanar algumas dívidas. Diante disso, diversas contradições foram identificadas, sobretudo porque o trio sequer sabia indicar com exatidão o local, onde fariam as compras ou com quem quitariam as supostas dívidas.

Posteriormente à prisão, pesquisas e levantamentos complementares reforçaram os indícios quanto à origem ilícita dos valores apreendidos. Segundo a investigação, ficou constatado que os empresários possuem vínculos com empresas com capacidade econômica e financeira incompatível com o capital social declarado.

Descobriu-se, também, que a quantia encontrada não possui lastro sustentável nos rendimentos médios mensais declarados pelos empresários. Por fim, as sedes das empresas a eles vinculadas não possuem estrutura condizente com os contratos celebrados junto a prefeituras. Reforçando os indicativos de se tratarem de empresas de “fachada”.

“Considerando todo o contexto fático e probatório exposto e a ratificação das hipóteses criminais enunciadas, represento pela conversão da prisão em flagrante em preventiva”, declarou.

Celulares e aparelhos eletrônicos também foram apreendidos pelos agentes. A Polícia Federal solicitou a quebra do sigilo para acessar as informações contidas nos aparelhos, que podem contribuir para o avanço das invstigações, que terão continuidade.

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