*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Foi arquivado pela Justiça Federal do Amazonas a ação apresentada pelo Ministério Público Federal sobre o acampamento formado em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA) por bolsonaristas que não aceitavam a vitória do presidente Lula (PT) nas eleições de 2022.
O pedido para encerrar a ação partiu do próprio MPF após a juíza do caso, Jaiza Maria Pinto Fraxe, ressaltar que a desocupação do acampamento já havia sido feita pelo governo estadual, em cumprimento a uma ordem judicial de outro processo. O local foi desmobilizado em 9 de janeiro de 2023, um dia após bolsonaristas invadirem e depredarem as sedes dos Três Poderes, em Brasília, clamando por um golpe de Estado.
Os bolsonaristas de Manaus ficaram 70 dias no acampamento, em meio a denúncias de moradores a respeito do barulho no local e da dificuldade para transitar pela avenida Coronel Teixeira, em frente ao CMA. Uma faixa da via chegou a ser interditada pela prefeitura de Manaus, em proteção aos bolsonaristas, para evitar acidentes.
O Comando Militar da Amazônia, à época chefiado pelo general Achilles Furlan Neto, abriu mão da sua entrada principal para dar lugar às barracas e aparelhagens dos bolsonaristas que pediam intervenção militar contra o governo eleito.
*Com informações do A Crítica