*Da Redação Dia a Dia Notícia
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) decretou a prisão temporária, pelo prazo de 30 dias, do empresário Diogo Marcel Dill, de 34 anos, investigado como principal suspeito do assassinato do borracheiro Sidney da Silva Pereira, de 36 anos. O crime aconteceu na manhã de 25 de dezembro, em frente à casa da vítima, na avenida Camapuã, zona Norte de Manaus. De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Sidney foi morto a golpes de faca após uma discussão relacionada ao volume do som. As informações são da Revista Cenarium.
O mandado de prisão contra o empresário, foi expedido na noite dessa sexta-feira (26), pelo juiz Marcelo Cruz de Oliveira, da Central de Plantão Criminal do TJ-AM. Além da prisão, as autoridades policiais haviam solicitado busca e apreensão em endereços ligados a Diogo e a quebra de sigilo de dados telefônicos e telemático. Os pedidos foram negados pelo magistrado por “ausência de demonstração concreta da imprescindibilidade dessas medidas específicas”.
No despacho, o juiz autorizou que oficiais de Justiça ou qualquer autoridade policial realizem a prisão do investigado e o encaminhem a uma unidade prisional, onde deverá permanecer à disposição do juízo responsável pelo caso. Até a tarde deste sábado (27), o suspeito ainda não havia sido localizado pelas forças de segurança.
Segundo relatos de familiares, Sidney da Silva estava em sua borracharia, no bairro Cidade Nova, ouvindo músicas de louvor em uma caixa de som quando, por volta das 6h30, um vizinho — empresário do ramo de churrascaria conhecido como “Gaúcho” — foi até o local para reclamar do volume, dando início a uma discussão.
Durante o desentendimento, o suspeito teria sacado uma faca e atingido a vítima com vários golpes. Sidney foi socorrido por parentes e amigos e levado ao Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, onde permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no fim da tarde do dia 25.
Conforme apurado, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) registrou inicialmente o caso como tentativa de homicídio, mas a tipificação foi alterada para homicídio consumado após a confirmação da morte. As investigações estão a cargo do 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), com possibilidade de o inquérito ser assumido pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
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