*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A Justiça do Amazonas decidiu, nesta terça-feira (22), negar o pedido de prisão preventiva de Verônica Seixas, gerente de um salão de beleza, que atualmente se encontra em liberdade sob monitoramento eletrônico. A decisão foi tomada pelo juiz Celso Souza de Paulo, em resposta ao pedido feito pelo delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
O delegado fundamentou seu pedido com base em postagens feitas por Verônica em suas redes sociais, nas quais ela teria ameaçado a testemunha Gabrielle e desqualificado as autoridades envolvidas no processo. Segundo Cícero Túlio, as declarações de Verônica tinham como objetivo desacreditar a testemunha e “atacar a dignidade das autoridades instituídas”, o que, segundo ele, justificaria a necessidade de uma prisão preventiva.
Entretanto, o juiz Celso Souza de Paulo considerou que, apesar das postagens nas redes sociais, não havia evidências suficientes que demonstrassem que a liberdade de Verônica representasse um perigo iminente para a investigação ou para a testemunha. Assim, a prisão preventiva foi negada, permitindo que Verônica continue em liberdade, mas sob vigilância da tornozeleira eletrônica.
Ainda na mesma sessão, o juiz negou o pedido de liberdade de Sávio Soares, sócio da clínica veterinária Maxpet, que está sendo investigado por supostamente fornecer a substância ilegal ketamina à família de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido. Sávio permanece preso enquanto as investigações sobre o uso da droga avançam, e sua situação será revisada conforme novos elementos forem apresentados.