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Justiça decide manter prisões de Deolane Bezerra e da mãe dela

Foto: Reprodução/Redes Sociais

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

A Justiça de Pernambuco decidiu, nesta quinta-feira (5), manter as prisões preventivas da advogada e influenciadora Deolane Bezerra e da mãe dela, Solange. Suspeitas de envolvimento com uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e de jogos ilegais, as duas participaram da audiência de custódia virtual, direto da Colônia Penal Feminina do Recife (PE), onde estão detidas.

As integrantes da família Bezerra foram capturadas por agentes da Polícia Civil pernambucana, na quarta-feira (4), durante diligências judicias da Operação “Integration”. Segundo as investigações, as duas mulheres são suspeitas de se envolverem criminalmente com a casa de apostas Esportes da Sorte, propriedade do empresário Darwin da Silva Filho.

Também foi mantido o mandado de prisão preventiva contra Maria Bernadette Pedrosa Campos, outro alvo da operação.

Segundo o Conselho Nacional da Justiça (CNJ), uma audiência de custódia consiste em uma rápida apresentação da pessoa presa a um juiz. Na sessão, o magistrado analisa a detenção sob o aspecto da legalidade e a regularidade do flagrante, além da necessidade e da adequação da continuidade da prisão. Também é avaliado a possibilidade de se aplicar alguma medida cautelar e qual seria cabível, ou da eventual concessão de liberdade, com ou sem a imposição de outras medidas cautelares.

A análise avalia, ainda, eventuais ocorrências de tortura ou de maus-tratos, entre outras irregularidades.

Habeas corpus negado 

Horas após a prisão de Deolane, o magistrado Claudio Jean Nogueira Virgínio negou o habeas corpus pedido pela defesa dela. Com a negativa, ela foi encaminhada à Colônia Penal Feminina do Recife, onde foi instalada em uma cela separada, por motivos de segurança.

Os representantes da influenciadora pediram que a detenção preventiva fosse substituída por “medidas cautelares menos gravosas”, considerando que essa prisão poderia causar danos à imagem e reputação da cliente.

“Considerando a ausência de periculosidade concreta e a possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas, a prisão preventiva de Deolane Bezerra Santos mostra-se desproporcional e desnecessária”, argumentou a defesa. 

No entanto, o juiz disse que o pedido do habeas corpus não cabia neste caso, e que já havia outro pedido de habeas corpus em andamento na 4ª Câmara Criminal.

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