*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Justiça adiou a analise de um pedido feito pelo Ministério Público, que pediu a prisão de Raimundo Nonato Machado e da esposa dele, Jussana Machado, envolvidos em uma agressão contra uma babá e por balear um advogado em Manaus. O crime aconteceu no ano passado em um condomínio localizado na Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.
O casal é acusado de tentativa de homicídio qualificado contra o advogado e contra a babá. Na quarta-feira (20), quatro testemunhas foram ouvidas pela justiça, no entanto a audiência sobre o caso vai continuar em março.
Um dia antes da audiência, o MP pediu que a justiça decretasse a prisão preventiva do casal, uma vez que os dois descumpriram medidas cautelares impostas pelo juiz do caso.
No caso de Raimundo, o promotor Luiz do Rêgo Lobão Filho, falou que o réu ficou fora de casa mais tempo que o permitido pela justiça e, em certos dias, sequer chegou a pedir autorização para sair de sua residência.
“Aos réu caberia justificar tais violações, especialmente a violação de 02 (duas) horas a mais do dia 23.12.2023, já que não teriam como ficar preso no trânsito da capital por tanto tempo assim, ainda mais fora dos limites autorizados pelo monitoramento, destacando-se que dias 09 e 23.12.2023 foram dias de sábado, cujo trânsito não costuma ser intenso, principalmente o da madrugada”.
Já em relação a Jussana Machado, o problema foi outro. “A ré havia antes mudado o endereço, que deveria ser fixo, sem comunicar o Juízo”, disse.
No entanto, o juiz Mauro Antony disse que só vai analisar o pedido da acusação após o fim da instrução processual.
“Diante do estado dos autos, sobretudo da iminência da finalização da instrução criminal, uma vez que a próxima audiência já está pautada para o dia 11/03/2024, postergo a análise da representação para após o término da instrução”, decidiu o juiz.
*Com informações do g1 Amazonas