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Caso Kimberly: interrogatório de Rafael Fernandez é remarcado para 2021

O juiz de Direito da 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, Anésio Rocha Pinheiro, presidiu nesta quarta-feira (9) a primeira parte da audiência que tem como réu Rafael Fernandez Rodrigues, acusado do feminicídio de Kimberly Karen Mota de Oliveira, crime ocorrido na madrugada de 11 de maio deste ano. A audiência, realizada no Fórum Ministro Henoch Reis, zona Sul da capital, teve início às 9h e se estendeu até as 13h.

Na presença do réu, oito testemunhas arroladas pela defesa e acusação foram ouvidas pelo magistrado. Uma nona testemunha, que está residindo fora de Manaus, foi ouvida por meio de carta precatória.

A previsão era de que o interrogatório do réu também ocorresse nesta quarta-feira, mas a ausência da décima testemunha – que encontra-se viajando – impossibilitou o prosseguimento da audiência, já que as partes não abriram mão da oitiva dessa testemunha. Com isso, o encerramento da audiência de instrução ficou agendado para o dia 5 de março de 2021, às 10h, quando será ouvida a última testemunha e procedido o interrogatório do réu.

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM) esteve representado na audiência pela promotora de Justiça Clarissa Moraes Brito. O órgão ministerial apresentou denúncia contra Rafael no dia 15 de junho de 2020, como incurso nas penas do art. 121, 2.º, I (motivo torpe); IV (recurso que tornou impossível a defesa da vítima); e VI (contra a mulher – Lei n.º 13.104/2015), todos do Código Penal. Conforme o inquérito inserido nos autos, o crime teria ocorrido em virtude de o acusado não aceitar o fim do relacionamento com a vítima.

Exame de Sanidade

A audiência havia sido adiada após a defesa de Rafael alegar que ele tem problemas mentais, no entanto, exame de sanidade mental atestou o contrário. O juiz do caso é Anésio Rocha Pinheiro, da 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus.

O Ministério Público apresentou denúncia contra Rafael no dia 15 de junho de 2020. Conforme o inquérito inserido nos autos, o crime teria ocorrido em virtude de o acusado não aceitar o fim do relacionamento com a vítima.

Entenda o caso

O crime aconteceu na madrugada de 11 de maio deste ano, quando o casal estava no apartamento de Rafael, localizado na avenida Joaquim Nabuco, Centro de Manaus, e ele pegou o celular da vítima para vasculhar enquanto ela tomava banho.

Os dois já haviam terminado o namoro e o homem leu mensagens da jovem com um outro rapaz. Enciumado, Rafael foi até a cozinha, pegou uma faca e colocou em baixo do travesseiro. Quando a miss já havia saído do banho e se deitou, ele desferiu os golpes contra a vítima que morreu no local.

Na noite do dia do crime, familiares foram até o apartamento do suspeito, mas não foram atendidos. Durante a madrugada de terça (12) , a família recebeu a ligação da polícia informando que Kimberly havia sido encontrada morta no local. Na varanda do apartamento do suspeito, a polícia encontrou a faca usada no crime.

Rafael ainda teria tentado enrolar Kimberly em um lençol para desovar o corpo, mas acabou desistindo por ser impossível sair sem ser visto por alguém. Como o plano de sumir com o corpo não deu certo, ele iniciou uma fuga frenética.

O homem fugiu de carro de Manaus em direção a Roraima. Na BR-174, Rafael acabou capotando com o veículo e pegou carona de táxi até Caracaraí, onde fez um saque. Depois seguiu para Boa Vista, onde retirou mais dinheiro e seguiu para Pacaraima, município ao Norte de Roraima e que faz fronteira com a Venezuela. Ele foi preso na tarde do dia 15 de maio, três dias após o corpo ser encontrado.

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