Manaus, sábado 13 de dezembro de 2025
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Juiz diz que Hytalo estava intimidando testemunhas e destruindo provas

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

Na decisão que determinou a prisão preventiva do influenciador digital Hytalo José Santos Silva e do marido dele, Israel Nata Vicente, a Justiça da Paraíba afirmou que a medida é necessária, porque a dupla estaria intimidando testemunhas e destruindo provas da investigação.

Hytalo é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), sob a suspeita de exploração e exposição de menores de idade em conteúdos produzidos para as redes sociais. O caso ganhou repercussão após denúncias do youtuber Felca sobre casos de adultização de crianças e adolescentes.

Desde a semana passada, quando Felca, que tem mais de 4 milhões de inscritos no YouTube, citou, em um vídeo, a atuação de Hytalo na criação desse tipo de conteúdo com menores, o influenciador foi alvo de medidas da Justiça da Paraíba em resposta a uma ação civil pública do MPPB, além de mandados de busca e apreensão. Na última quarta-feira (13/8), policiais federais encontraram a mansão do influenciador vazia.

O juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara de Bayeux, na Paraíba, afirmou que a decisão busca “impedir novos atos de destruição ou ocultação de provas, bem como evitar a intimidação de testemunhas, situações que já vêm ocorrendo desde que os investigados tomaram conhecimento da existência da investigação em seu desfavor”.

“Registre-se mais uma vez: os representados já destruíram elementos de prova; já removeram tudo aquilo que seria apreendido; já turbaram a investigação criminal, e tais situações estão claras nos autos”, acrescentou o magistrado.

O magistrado disse que “há fortes indícios” de tráfico de pessoas, exploração sexual e trabalho infantil artístico irregular, produção de vídeos com divulgação em redes sociais e constrangimento de crianças e adolescentes, entre outros crimes.

A defesa diz que Hytalo sempre se colocou à disposição das autoridades e afirma que não teve acesso ao conteúdo da decisão que determinou sua prisão, “o que impossibilita uma manifestação mais detalhada”.

*Com informações do Metrópoles 

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