O jovem aprendiz indígena Melquisedeque Santos do Vale, da etnia Sateré Mawé, de 18 anos, foi morto após ser baleado na cabeça durante um assalto a ônibus, no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus, na noite dessa quinta-feira (16), ele tinha sido contratado pela Bemol há uma semana.
De acordo com o sargento Jones Leite, da 20ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), o ônibus estava na Avenida Torquato Tapajós, quando três homens vestidos de gari entraram e anunciaram assalto.
“Forçaram o motorista a ir para a Avenida Santos Dumont. Fizeram a limpa nos pertences das pessoas e se evadiram em uma área de mata”, explicou o sargento.
Ainda conforme a polícia, testemunhas do crime informaram que Melquisedeque não teria reagido contra a ação dos assaltantes para que fosse baleado por eles.
Momentos depois do crime, a prima de Melquisedeque, Rangelma Souza, chegou ao local e reconheceu o familiar. Ela contou que ele morava no bairro Compensa, Zona Oeste, e voltava no ônibus para casa após o dia de trabalho.
“No trajeto da Torquato para a Compensa, aconteceu essa fatalidade. Um rapaz jovem, veio do interior. Somos indígenas da etnia Sateré Mawé. Infelizmente, aconteceu isso com ele”, disse Rangelma.
O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado pela Polícia Civil.