Manaus, sexta-feira 12 de dezembro de 2025
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Jornalista Lygia Fazio morre aos 40 anos após fazer procedimentos estéticos clandestinos

Foto: Reprodução

*Da Redação do Dia a Dia Notícia

A modelo e jornalista Lygia Fazio morreu aos 40 anos, após procedimentos estéticos clandestinos na aplicação de silicone industrial e PMMA (polimetilmetacrilato) nos glúteos. Ela foi vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o falecimento foi divulgado nesta quarta-feira (31).

Em um post nos stories do Instagram oficial da musa, foi informado sobre a morte e que o velório acontece nesta quinta-feira (1), em Taboão da Serra, em São Paulo.

“Infelizmente nossa guerreira fez a passagem. Agradecemos mais uma vez todo o apoio”, escreveu o irmão de Lygia nas redes sociais da modelo.

Foto: Reprodução

Ainda conforme George, a irmã estava sob cuidados médicos intensivos, e por algum tempo esteve consciente e respondendo aos tratamentos. Ele informou que Lygia teve alta da UTI e passou para os cuidados da unidade de terapia semi-intensiva. Agora, a loira deixa dois filhos, Thor e Davi.

Decisão para a aplicação

Em entrevista ao programa “Superpop”, na Rede TV!, Lygia revelou os motivos para aplicar as substâncias no corpo ainda em 2013.

“Todo mundo queria ter o bumbum maior que a outra. E olha o que aconteceu: me olhava no espelho, tinha uma bunda pequena, olhava e queria mais. O médico não queria colocar o PMMA. Coloquei 450ml de cada lado com PMMA e foi antes de eu saber que era proibido. Coloquei em 2013 e deu um volume legal”, disse.

Além disso, ela informou que seu namorado na época ficou insatisfeito com o resultado e pediu que ela fizesse outro procedimento mais severo.

“O namorado falando que ‘bunda grande é melhor’, aí fui no clandestino, coloquei e cresceu. Mas o produto parece que ‘anda’ no corpo, desce para as pernas. No meu caso, foi para os lados. Aí tive que tirar, fazer um corte, em forma de coração. Há quatro meses, o médico retirou todo o silicone e PMMA”, acrescentou a musa.

De acordo com a jornalista Meiri Borges, amiga da vítima, os procedimentos clandestinos foram uma “bomba-relógio” por meio de “silicone industrial misturado com PMMA”. O depoimento foi compartilhado no Instagram da modelo.

“Ela buscou ajuda de pessoas que não eram profissionais. Por um tempo acho que os profissionais médicos realmente aplicavam substâncias que eram legalizadas e tal mas, depois de um tempo, ela queria mais e os médicos não queriam fazer. E ela foi pra procedimentos clandestinos. E foi a bomba-relógio da vida dela”, afirmou.

Ainda conforme a comunicadora, Lygia havia ficado com sequelas na comunicação e acabou falecendo com o AVC.

“Esse produto, que era silicone industrial misturado com PMMA, começou a espalhar pelo corpo dela, deu infecção, uma bactéria. E por esses três anos ela tentou a cura, tentou tirar essa substância, mas não saiu por inteiro, e isso gerou muitas infecções, muitos problemas pra vida dela. Ela teve recentemente um AVC que a deixou hospitalizada”, alegou Meiri.

Borges ainda visitou a mulher no hospital nesse domingo (28), mas na terça (30), a modelo apresentou piora, sendo entubada e retornando para a UTI.

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