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Jorginho Mello e Renan Calheiros trocam farpas na CPI da Covid: ‘ladrão’, ‘picareta’ e ‘vagabundo’

O senador Jorginho Mello (PL-SC) saiu em defesa do empresário Luciano Hang, convocado para prestar depoimento à CPI da Covid na semana que vem, e acusou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) de fazer da comissão um palanque político todos os dias. Mello e Calheiros trocaram farpas na sessão da CPI de hoje, um chamando o outro de “ladrão”, “picareta” e “vagabundo”.

Durante entrevista à CNN Brasil, Jorginho Mello lamentou a convocação de Luciano Hang – ele está sendo chamado porque o nome da mãe dele aparece em um dossiê envolvendo a operadora de Saúde Prevent Senior— e o classificou de “homem honesto”, que “dá orgulho à Santa Catarina e ao Brasil”. O empreendedor e dono das Lojas Havan é apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e defensor contumaz das pautas e interesses do chefe do governo federal.

“Eu não sei de que forma vai ser útil esse depoimento do Luciano [Hang] à CPI. Ele é um homem honesto, que dá emprego em Santa Catarina. Ontem mesmo foi colocada a ficha da mãe dele que faleceu para o Brasil todo ver. Isso é uma coisa pessoal dele. E nem respeito se tem. Então não sei como vai acrescentar esse depoimento dele. O Luciano é um homem que dá emprego, dá orgulho à Santa Catarina, dá orgulho ao Brasil”, afirmou Mello.

Mais cedo, durante a audiência da CPI marcada para ouvir o diretor institucional da Precisa Medicamentos, Danilo Trento, o relator da comissão, Renan Calheiros, fez críticas ao presidente Bolsonaro. Aliado do governo, Jorginho Mello se mostrou contrariado e rebateu.

Calheiros disse então que não aceitava ser interrompido pelo colega. “Vá para os quintos”, declarou o parlamentar governista, em tom indignado. A partir daí, os dois elevaram a temperatura da discussão e começaram a trocar xingamentos. Calheiros chamou Mello de “vagabundo” e ouviu do catarinense adjetivos como “picareta” e “ladrão”.

“Infelizmente esse dissabor aconteceu hoje, porque ouvir calado que o ‘presidente Bolsonaro trata com esse tipo de gente’ não dá para aceitar. Eu sou um homem de conversa, que tento contemporizar, mas tem coisas que estoura, né? E não dá para ficar ouvindo isso calado. O senador Renan tem feito da CPI um palanque todos os dias, tentando imputar ao presidente isso e aquilo”, justificou Mello.

 

 

 

*Com informações da Uol

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