Em 1994, quando era senador, Biden apoiou a proibição dos fuzis. A lei expirou uma década depois e nunca foi renovada, com os republicanos cada vez mais rígidos em sua oposição ao que descrevem como um ataque ao direito constitucional.

O ex-presidente Donald Trump – que recebeu milhões de dólares da Associação Nacional do Rifle (NRA), o poderoso lobby das armas, para suas duas campanhas eleitorais – defendeu firmemente o direito dos americanos à posse de armas.

No ano passado, as armas de fogo deixaram nos Estados Unidos mais de 43.000 mortos, incluindo os suicídios, segundo o site Gun Violence Archive. A organização registrou 611 “tiroteios em massa” em 2020, definidos como os que deixam ao menos quatro vítimas, contra 417 no ano anterior.

No decorrer de 2021, mais de 4.000 pessoas morreram por armas de fogo.

“A violência armada cobra vidas e deixa um legado duradouro de trauma dentro das comunidades todos os dias neste país”, disse a Casa Branca em um comunicado, no qual afirma que o presidente está “comprometido com tomar medidas para reduzir todas as formas de violência armada”.