*Da Redação Dia a Dia Notícia
O advogado de defesa de Raimundo Nonato Machado e de Jussana de Oliveira Machado argumentou no processo em que o Ministério Público do Amazonas (MPAM) pede que o casal vá a júri popular, que não faltou oportunidade de matar a babá Cláudia Gonzaga de Lima e o advogado Ygor Colares, durante uma briga em um condomínio na avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, em agosto do ano passado.
Na época, o advogado foi baleado e a babá ficou ferida após ser agredida. Já Raimundo e Jussana respondem em liberdade.
Arthur Ponte, advogado de defesa do casal, alegou na sexta-feira (19) que a briga não foi motivada por preconceito, nem perseguição a uma babá, mas sim devido a “uma desavença prévia existente entre as partes”.
De acordo com relatos do casal, a babá realizava fofocas pelo condomínio, em que difamava Raimundo e Jussana, e que a intenção não era de matar, mas lesionar.
“Durante toda a confusão, o acusado Nonato esteve armado. Quando a vítima Ygor aparece, ele poderia muito bem dar quantos tiros quisesse, mas o que ele faz? Entrega a arma para a esposa e se engaja numa luta corporal, justamente porque o ânimo é de lesionar. Se o acusado tivesse a intenção de matar a vítima, não teria entregado sua arma de fogo à esposa, conforme reconheceu a autoridade policial”, disse a defesa.
A defesa ressaltou também que Raimundo não mandou Jussana apontar a arma para ninguém e que ela teve “total possibilidade de atirar em quem ela quisesse, mas não o fez”.
No mês de março, o MPAM pediu à Justiça para que o casal fosse submetido ao julgamento pelo Júri Popular. A promotora de Justiça Lilian Nara Pinheiro de Almeida afirmou que há provas robustas que comprovem o crime.
*Com informações do Radar Amazônico
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