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Amazonas registra segundo caso de estupro por indígena em menos de uma semana

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

Policiais civis da 51ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Benjamin Constant (distante 1.121 quilômetros de Manaus) e da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Tabatinga (distante 1.108 quilômetros de Manaus), em ação integrada com a Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) e a Secretaria Municipal de Segurança, cumpriram, nessa quinta-feira (3), mandado de prisão preventiva contra um indígena, de 34 anos, por estupro de vulnerável contra a própria sobrinha, uma menina indígena de 12 anos. Esse é o segundo caso de estupro por indígena em menos de uma semana registrado no Amazonas.

O crime resultou em uma gravidez e na morte neonatal precoce do recém-nascido. A prisão aconteceu na comunidade Bom Jesus, naquele município.

De acordo com o delegado Yuri Luiz Oliveski, da 51ª DIP, a equipe de investigação tomou conhecimento do caso por meio de uma denúncia do Conselho Tutelar, informando que a menina indígena de origem peruana era abusada desde os 9 anos pelo tio. A família da vítima protegia o agressor, impedindo que ela prestasse depoimento.

“A menina sofreu abusos durante três anos, resultando em uma gravidez indesejada; o autor queria que a vítima se tornasse sua esposa. Quando nossa equipe foi acionada, a vítima já estava em trabalho de parto”, informou o delegado.

Segundo Oliveski, a vítima precisou ser transferida para o Hospital de Tabatinga devido ao risco gestacional. Ela chegou a dar à luz, mas o recém-nascido não sobreviveu. Após todos os procedimentos na unidade hospitalar, a menina retornou à comunidade Bom Jesus, em Benjamin Constant.

“A vítima compareceu à delegacia acompanhada por conselheiros tutelares e, em escuta especializada, confirmou os abusos sofridos. Com base nas provas coletadas, iniciamos as diligências e realizamos a prisão do autor”, disse o delegado.

A equipe policial reforça seu compromisso com a proteção de crianças e adolescentes, especialmente em comunidades indígenas vulneráveis, e alerta para a importância da denúncia em casos de violência sexual.

Procedimentos

O homem responderá por estupro de vulnerável e ficará à disposição do Poder Judiciário.

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