Em dois meses, o Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz atingiu a marca de 829 altas de pacientes com Covid-19, segundo informou o Governo do Amazonas nesta sexta-feira, dia 26. Localizada na zona norte de Manaus, a unidade passou a ser referência para o tratamento da doença no Amazonas no final de março, voltando-se para o atendimento exclusivo de casos graves de infecção pelo novo coronavírus.
A marca de 829 altas corresponde ao número registrado até quinta-feira, dia 25. Desde o dia 11 de junho, como forma de festejar a vitória dos pacientes frente à doença, o a direção do hospital passou a informar na fonia interna cada alta registrada. O novo fluxo de informação foi denominado de “Código Ouro”.
O hospital recebe pacientes de média e alta complexidade que são transferidos de outras unidades, da capital e do interior. As transferências são reguladas pelo Sistema de Transferência de Emergência Regulada (Sister) da Secretaria de Estado de Saúde (Susam).
Dependendo do estado de saúde, uma pessoa fica internada na unidade de oito a 30 dias. Pacientes que são internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), por exemplo, podem ficar até 20 dias em leito de UTI e mais 15 em leito clínico.
A secretária de Estado de Saúde, Simone Papaiz, falou sobre os números expressivos de pacientes recuperados que deixaram a unidade desde o fim da pandemia. “Essa é uma marca que nos deixa muito feliz de ser atingida. Empregamos todos os esforços para atender com qualidade e eficiência e esses números provam que estamos atingindo bons resultados”.
Ampliação
Desde o início da pandemia, o Governo do Estado, com apoio do Governo Federal, fez investimentos para ampliar a capacidade de atendimento no hospital. O número de leitos teve aumento de 166,7%. Antes, o hospital contava com 132 leitos, dos quais 50 eram de UTI. Atualmente são 350 leitos, entre clínicos e de terapia intensiva.
Além do hospital Delphina Aziz, o hospital de Combate à Covid-19, na zona centro-sul da capital, do Governo do Amazonas, também é referência no atendimento de pacientes graves infectados pelo coronavírus, com 142 leitos clínicos e de UTI.