*Da Redação Dia a Dia Notícia
Completa 11 anos, nesta sexta-feira (28), uma das piores tragédias registradas em Manaus. O acidente envolvendo um micro-ônibus e um caminhão na avenida Djalma Batista, na zona Centro-Sul da cidade, deixou 16 mortos e marcou para sempre a memória dos manauaras.
Na noite de 28 de março de 2014, um caminhão, que prestava serviços terceirizados para a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), trafegava em alta velocidade no sentido Centro. Testemunhas relataram que o veículo invadiu o meio-fio e colidiu violentamente com um micro-ônibus da linha 825.
A investigação revelou que o motorista do caminhão estava sob efeito de álcool e cocaína no momento do acidente. O exame toxicológico realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) confirmou o consumo das substâncias, afastando a hipótese de falha mecânica. O documento concluiu que houve imprudência por parte do condutor ao ingerir substâncias entorpecentes. Ainda de acordo com os peritos, a velocidade do caminhão estava entre 80 e 90 km/h, acima do permitido para a via, que é de 60km/h.
O impacto da colisão foi devastador. Entre as vítimas fatais estavam ambos os motoristas, passageiros do micro-ônibus, uma mulher grávida e uma criança. A tragédia se agravou ainda mais com o congestionamento no local, que dificultou a chegada das equipes de resgate e comprometeu o atendimento rápido aos feridos.
Memória e homenagem
Cinco anos após a tragédia, em 2018, a Prefeitura de Manaus inaugurou um mural no viaduto Ayrton Senna para homenagear as vítimas. O local se tornou um símbolo de lembrança e reflexão sobre a importância da segurança no trânsito.

A tragédia também acendeu discussões sobre a fiscalização do transporte de cargas e a necessidade de medidas mais rigorosas para evitar que condutores sob efeito de substâncias psicoativas coloquem vidas em risco.
Veja quem são as vítimas fatais do acidente:
1. Rosangela Cardoso Costa
2. Robert da Cunha Moraes (motorista do micro-ônibus)
3. Adriane da Silva Fernandes
4. Lincon Oliveira de Souza
5. Ozias Costa de Almeida (motorista do caminhão)
6. Quézia Guedes de Souza
7. Clarice Gomes Pires
8. Luis Miguel Guedes de Souza
9. João Jorge Duarte Pires
10. Carlos Alberto da Silva Silveira
11. Gabriela Teles Messias
12. Tânia Maria da Rocha
13. Sebastião Alves de Araújo
14. Homem não identificado (aproximadamente 30 a 35 anos)
Passados 11 anos, a tragédia segue como um alerta sobre os perigos do imprudência no trânsito. Famílias ainda clamam por mais rigor na fiscalização e por justiça para as vidas perdidas. A dor da perda permanece, mas a esperança é que tragédias como essa nunca mais se repitam.