Sensibilização – Durante a doação das cestas básicas, aconteceu também um trabalho de sensibilização quanto à importância do uso de máscaras de tecido junto à população ribeirinha das localidades contempladas – Comunidade São Sebastião (Ilha do Marrecão), Comunidade Nossa Senhora Aparecida (Costa do Cabaleana) e ramais Nova Esperança e Rei David.
A secretária executiva da Seas, Michelle Bessa, explicou, durante suas falas nas comunidades, sobre a importância do uso do acessório a essas populações tradicionais, uma vez que o coronavírus modificou a realidade de todos. “Esse trabalho de conscientização é muito necessário para evitar tanto a contaminação quanto a disseminação do novo coronavírus. É uma forma simples e barata de se proteger e proteger os outros”.
Parceria com o setor primário – Um dos responsáveis por articular a ida da Seas a essas quatros localidades, o coordenador da Secretaria de Produção Rural do município de Manacapuru, Wanderley Barroso, disse que a entrega das cestas básicas é uma forma de descentralizar a ação da capital. A medida também ajuda na prevenção à Covid-19 no município, uma vez que os beneficiados com a ajuda do Governo do Estado não precisarão se deslocar até a sede.
“Com a descentralização mais famílias estão sendo oportunizadas nesse momento crítico de pandemia e também estamos juntos evitando as aglomerações, na sede do município, porque a cada família atendida é uma família a menos que se faria presente na sede do município, nos supermercados, nos bancos para conseguir esses mantimentos, portanto, nós cumprimentamos o governador Wilson Lima que, através da Seas, está trazendo esse alento, esse abraço, essa solidariedade a quem realmente precisa aqui nos beiradões do Solimões de Manacapuru”, disse Wanderley.
Em boa hora – O presidente da Associação dos Produtores Rurais da Comunidade Nossa Senhora de Aparecida (Costa do Cabaleana), Pedro Frederico Nunes, exaltou a presença da pasta estadual da Assistência Social na localidade. Ele reuniu os moradores para receber as cestas básicas e máscaras e falou das dificuldades que a comunidade vem enfrentando por causa da pandemia.
“Nesse momento, a comunidade está praticamente parada. Todas as suas ações, reuniões, ações religiosas, tudo parou por causa da pandemia. Recebemos orientações das autoridades de saúde, da igreja e paramos todos, cada um na sua casa, evitando ao máximo de ir à cidade. Esse apoio chega em muito boa hora até porque ele chega na casa das pessoas, evitando que saiam e procurem esse auxílio na cidade ou em outro lugar”, comentou Nunes.
O líder comunitário considera a presença da Seas, nos lugares mais distantes, uma ação importante. A Comunidade Nossa Senhora Aparecida tem 26 famílias, sendo 103 pessoas adultas, 23 crianças e 12 idosos. A vocação da localidade é a fibra vegetal (juta e malva), mas existe também a produção complementar de chicória, cebola, mamão e banana, que os produtores não estão podendo escoar na sede de Manacapuru por causa da pandemia.
“Essa é uma ação importante para nós aqui da comunidade. Nós agradecemos ao governador (Wilson Lima) e à Seas. Estamos muito gratos porque está chegando aqui, na nossa casa, uma ajuda que é importante por causa desse momento de pandemia”, concluiu Pedro.
*Informações da assessoria