*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Nesta segunda-feira (28), o governo brasileiro viveu mais um capítulo de sua dupla personalidade em relação à invasão russa na Ucrânia.
Um dia após Jair Bolsonaro pregar neutralidade e desqualificar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, a delegação brasileira na Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a se colocar contra a ação militar da Rússia.
Foram dois os momentos em que o Brasil não foi “neutro” ante os russos. Primeiro, apoiou em votação a realização de um debate urgente sobre a situação da Ucrânia no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O Brasil esteve no grupo de 29 países que votaram pela discussão, contra a vontade da Rússia. Isso, após a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que representa o Brasil na 49ª Sessão do Conselho, silenciar sobre a invasão à Ucrânia em seu discurso.
No último domingo (27), o presidente Jair Bolsonaro, que aproveita mais uma semana de folga, desta vez no Guarujá (SP), convocou a imprensa para avisar que o Brasil será “neutro”. “No meu entender, nós não vamos tomar partido. Vamos continuar pela neutralidade, e ajudar na medida do possível, na busca por soluções”, disse.
A manifestação do brasileiro acabou sendo vista, especialmente pela imprensa russa, como uma declaração de apoio de Bolsonaro a Vladimir Putin.
*Com informações do Metrópoles