Retratada no documentário O Golpista do Tinder, a história do israelense que se fez passar pelo filho de um magnata dos diamantes para seduzir e enganar mulheres pelo mundo afora pode ter um novo capítulo – na vida real. Shimon Hayut, o falsário que mudou seu nome para Simon Leviev e roubou 10 milhões de dólares (cerca de 52 milhões de reais) de suas vítimas, quer fazer carreira em Hollywood e, para isso, assinou com a Gitoni, uma conhecida agência de artistas americana.
Shimon pretende seguir carreira na indústria do entretenimento e sua ideia inicial é (prepare-se) criar um programa de namoro em que ele seria o objeto de desejo das mulheres – elas competiriam entre si pelo seu amor. Um podcast e um livro com dicas de sedução também estão em seus planos, afirma a Variety.
Lançado em 2 de fevereiro, o documentário que detalha o engenhoso modus operandi do israelense em suas falcatruas tornou-se a primeira produção do gênero a assumir o posto de filme mais visto da Netflix em todo o mundo.
Recentemente, o golpista perdeu de vez a conta que possuía na plataforma de encontros. Ele é acusado de enganar mulheres por meio do aplicativo e conseguiu acumular mais de US$ 10 milhões dessa forma, aproximadamente R$ 52 milhões.
“Se eu fosse uma fraude, por que agiria na Netflix? Quero dizer, eles deveriam ter me prendido quando ainda estávamos filmando. É hora de as senhoras começarem a dizer a verdade”.
Shimon HayutGolpista do Tinder
GOLPE NO TINDER
Shimon Hayut, que mudou seu nome para Simon Leviev, usava aplicativo de paquera Tinder para conseguir roubar mulheres. Para aplicar o golpe, Shimon dava “match” e, em seguida, convidava a pretendente para jantar em um hotel de luxo.
Na história, ele afirmava que era filho de um magnata dos diamantes em Israel e chegava até mesmo a levar as mulheres em um jatinho.
Assim, após fingir um estilo de vida luxuoso, convencia as mulheres a “emprestar” dinheiro para ele, sumindo em seguida. Com o valor que roubava de uma vítima, utilizava para impressionar a próxima e assim por diante.
Shimon Hayut foi preso pela primeira vez entre 2015 e 2017, na Finlândia. Já em 2019, foi detido com passaporte falso na Grécia, sendo condenado a 15 meses de prisão em Israel. Entretanto, cumpriu apenas cinco e segue solto.