*Da Redação Dia a Dia Notícia
Após meses de negociações iniciadas em janeiro de 2025, a Gol Linhas Aéreas anunciou o fim das tratativas de fusão com a Azul. O encerramento do acordo, firmado inicialmente por meio de um memorando de entendimentos entre a Azul e o Grupo Abra, controlador da Gol, encerra a possibilidade de uma união que poderia transformar o setor aéreo brasileiro.
O principal motivo para a desistência foi o foco da Azul em seu processo de reestruturação financeira nos Estados Unidos, sob o regime do Chapter 11. Diante das prioridades distintas, a Gol optou por seguir caminho próprio, reforçando sua estratégia de crescimento independente.
Além da fusão, a Gol também solicitou o fim do acordo de codeshare com a Azul, firmado em maio de 2024. Esse acordo permitia que ambas compartilhassem voos e integrassem suas malhas aéreas, ampliando a oferta de destinos e conexões aos passageiros. A empresa garantiu que todos os bilhetes já emitidos sob esse regime serão honrados normalmente.
Com isso, o mercado aéreo brasileiro permanece dividido entre três grandes operadoras: Latam, Gol e Azul. Segundo dados da Anac, a Latam lidera com 41,1% de participação, seguida pela Gol com 30,1% e pela Azul com 28,4%.
A decisão marca um ponto de virada nas estratégias das companhias que agora devem concentrar esforços em fortalecer suas operações individuais
