*Victória Cavalcante – Dia a Dia Notícia
A Superintendênte da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Amazonas, afirmou nesta quinta-feira (30), que sede da autarquia em Manaus, não foi alvo da Operação Enxurrada, deflagrada hoje pela Polícia Federal (PF).
Em nota, a assessoria de comunicação do órgão afirmou: “A sede da autarquia em Manaus não foi alvo da operação, assim como seu superintendente, Sr. Wenderson Monteiro, não foi alvo de nenhuma medida cautelar de busca e apreensão e/ou prisão”.
Ainda de acordo com a instituição, portais de notícias da capital amazonense divulgaram que a operação policial teria alvos em Manaus, mas que na verdade, das 8 pessoas envolvidas, apenas um servidor da Funasa estava envolvido, e que o mesmo prestou esclarecimentos ainda pela manhã e logo foi liberado.
A Operação Enxurrada deflagrada nesta quinta-feira (30), atua em três estados, incluindo o Amazonas, por possível ocorrência dos crimes de fraude em licitação, associação criminosa e peculato, previstos na Lei de Licitações e no Código Penal, em razão de irregularidades detectadas em auditoria realizada pela CGU no contrato para fornecimento de unidades de água mineral à Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), no ano de 2017.
O contrato foi celebrado pelo valor de R$ 4.999.991,55, com o propósito de dar apoio à emergência enfrentada por alguns municípios do Estado do Amazonas devido as fortes inundações
O nome ‘Enxurrada’ faz menção às fortes inundações enfrentadas pelos municípios do Estado do Amazonas em 2017, que motivaram a Funasa a contratar empresa para fornecer água mineral às famílias prejudicadas pelas enchentes.
Ainda em nota, a Superintendência destacou que “tem dado total apoio as investigações, sendo inclusive denunciante de irregularidades encontradas. E que se coloca a disposição para colaborar com o que for necessário para manter a legalidade e lisura em todos os atos públicos”.