*Da Redação Dia a Dia Notícia
O delegado titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio, responsável pelo inquérito do caso Djidja Cardoso, afirmou que a investigação trabalha com indícios de que mais pessoas comercializam cetamina em Manaus, medicação veterinária responsável pela morte da ex-sinhazinha do boi Garantido. As informações são da Revista Cenarium.
“Existe mais gente que distribui [Cetamina em Manaus]. Antes do caso Djidja, ninguém [as autoridades] sabia o que era cetamina […] A 3ª fase da operação Mandrágora prendeu o DJ Kellel apontado como um dos fornecedores de Ketamina da família Cardoso”, declarou o delegado.
A substância apreendida na operação possui capacidade de “anestesiar mais de 1.300 animais de pequeno porte”. O anestésico ilícito de uso veterinário foi encontrado com Lindolfo da Silva Albuquerque, o DJ Kallel, alvo da operação policial. Ele foi preso em flagrante na tarde da última sexta-feira (19), na casa dele.
O DJ foi flagrando entregando a substância a um cliente no momento da ação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). O homem vai responder por tráfico de drogas, adulteração e corrupção de produtos destinados a fins terapêuticos, além de maus tratos a animais silvestres. Além da droga, investigadores também apreenderam uma cobra da espécie jiboia no local, balanças de precisão, cetamina em pó, dezenas de seringas e drogas sintéticas como LSD e Ecstasy.
De acordo com nota da PC-AM, DJ Kallel estava sendo monitorado pelos investigadores há cerca de um mês após a investigação coletar indícios de que ele é um dos principais fornecedores de cetamina na capital amazonense. A droga era distribuída em festas raves da cidade.