O levantamento de focos ativos de incêndio do Inpe é feito por satélite desde 1998.
Agosto também registrou o maior número de queimadas para um único mês nos últimos 22 anos. Segundo a tabela de Monitoramento dos Focos Ativos por Estado do Inpe, foram 8.030 casos de queimadas em todo o Estado.
Os meses de agosto e setembro costumam ser os mais secos do ano na Região Amazônica e também formam o período em que, segundo especialistas, ocorrem os maiores índices de casos de queimadas e desmatamento.
No comparativo dos anos, atrás de 2020 e 2005, 2015 registrou o terceiro maior índice da história. Foram 13.419 casos. Em quarto lugar, 2019, com 12.676 focos.
Amazônia Brasileira
Já na Amazônia brasileira, nos 11 primeiros dias de outubro 2020, foram registrados mais focos de incêndio que em todo o mês de outubro de 2019. Os dados, colhidos pelo Monitoramento dos Focos Ativos por Bioma do Inpe, apontam que 8.662 focos de incêndio foram registrados na floresta amazônica em outubro, contra 7.855 registrados em 2019.
84.692 focos de incêndio florestais foram registrados na Amazônia neste ano – mais do que os computados em todos os anos de 2018 (68.345), 2014 (82.554), 2013 (58.688) e 2011 (58.186). Na comparação entre outros meses na floresta tropical, os meses de junho, julho e setembro também tiveram alta no número de focos de incêndio na floresta.