Flordelis concedeu a sua primeira entrevista após ser denunciada por ter mandado matar o próprio marido, pastor Anderson do Carmo. Dizendo que é inocente, ela diz que não se lembra de muitos detalhes do dia do assassinato, e que não adotou Anderson quando ele tinha 14 anos.
“Mentira. Isso tudo é mentira”, disse para o jornalista Roberto Cabrini, do SBT, negando também que Anderson e a filha biológica de Flordelis, Simone, que está presa por envolvimento no crime, tenham namorado.
“Não estou preparada para ser presa e não vou ser. Sou inocente e tenho certeza que minha inocência será provada nos próximos dias”, disse.
Flordelis negou as suspeitas que mandou matar Anderson porque não podia se separar dele. “Isso não existe. Não existe ‘escandalizar o nome de Deus’. Se eu tivesse que me separar, eu me separaria”, afirmou.
“Eu amo meu marido até hoje. Ele não controlava a minha vida. Ele não fazia isso. Eu não matei. Eu não fiz isso que estão me acusando. Não é real. Não é verdade. É uma injustiça”.
A deputada negou que tenha escrito as mensagens encontradas em seu celular e “pediu que a Justiça descubra quem escreveu”. “Eu preciso saber quem matou meu marido. Eu não sei. Se eu soubesse, eu falaria aqui agora. Quem matou meu marido está desgraçando com minha vida. Eu não estou escondendo nada”, disse.
Flordelis disse que não se lembra do dia seguinte ao crime. “Me lembro de algumas coisas do dia do assassinato. Eu achava que teria sido roubo”, disse. A deputada ainda disse que estava no terceiro andar da casa quando ouviu tiros e uma gritaria e que quando chegou já estavam socorrendo o marido.
“Eu estava aqui (aponta ela numa sala) e ouvi seis tiros. Eu só ouvi seis (a investigação diz que foram 30). A minha preocupação… Nem imaginava que fosse algo com alguém dentro da minha casa”.