*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O nascimento de Nala, filha recém-nascida da cantora Iza e do empresário Yuri Lima, que aconteceu no último domingo (13), deveria ser um momento de alegria e celebração para a família. Contudo, a felicidade foi ofuscada por uma onda de ataques preconceituosos nas redes sociais.
Iza compartilhou a notícia com seus seguidores, postando uma delicada foto da mãozinha da filha e uma mensagem emocionada: “Que tu virias numa manhã de domingo, eu te anuncio nos sinos das catedrais…”. A celebração da maternidade e o amor pela nova integrante da família, no entanto, foram rapidamente ofuscados por comentários maldosos que surgiram nas redes sociais.
Os ataques começaram a se multiplicar assim que a notícia se espalhou. Comentários de ódio questionaram a cor da pele da criança, insinuando que sua aparência não correspondia às expectativas que alguns internautas tinham em relação à figura pública da mãe. Um usuário chegou a exclamou: “Não palmitem! A filha da Iza nasceu BRANCA. BRANCAAAA!”. Outro desdenhou, dizendo: “Branca? Não queremos”. Essas declarações não apenas evidenciam a intolerância racial, mas também a hipocrisia que muitos enfrentam ao tentar definir o que uma mulher negra, como Iza, deveria representar.
Esse tipo de racismo intrínseco nas críticas direcionadas a Nala reflete um problema mais amplo na sociedade, onde a cor da pele e a origem étnica ainda geram divisões e hostilidade. Em um comentário, um internauta expressou: “A ‘pirraia’ nasceu branca? Que mico!”, demonstrando um desprezo não apenas pela criança, mas perpetuando estereótipos prejudiciais sobre a identidade racial.
Outros comentários que circularam nas redes sociais foram igualmente insensíveis. Um usuário escreveu: “A Iza palmitou, levou chifre do branco, dublou Rei Leão, batizou a filha de Nala e, mesmo sendo um símbolo feminista preto, vai passar o resto da vida amando a filha branca, de um claro básico”. Essas afirmações insinuam que a identidade racial da mãe deveria se refletir na cor da pele da filha, ignorando completamente a complexidade da herança genética.