Manaus, sábado 6 de dezembro de 2025
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Federação presidida por Wilson Lima no Amazonas será fundamental nas eleições de 2026

*Lucas dos Santos – Especial para Dia a Dia Notícia

O pedido para formalizar a federação União Progressista, formada por União Brasil (União) e Progressistas (PP), chegou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deve avalizar o pedido em breve. No Amazonas, a federação será presidida pelo governador Wilson Lima (União). Caso seja aprovada, a União Progressista se tornará a maior frente política do país com 12 senadores, 108 deputados federais, seis governadores, além de mais de 200 deputados estaduais, 1,4 mil prefeitos e 12 mil vereadores, se consolidando como o grande fiel da balança para as eleições de 2026.

Como as federações partidárias são entendidas como partidos únicos para fins eleitorais, a União Progressista deverá conseguir as maiores fatias do fundão eleitoral – cifras em torno de R$ 1 bilhão – e o maior tempo de propaganda em rádio e TV, acima até mesmo do Partido Liberal (PL) do ex-presidente Jair Bolsonaro, que chegou a eleger 99 deputados federais em 2022, mas foi perdendo membros nos últimos três anos e, atualmente, possui 87 deputados na ativa.

A força da federação presidida pelo governador Wilson Lima, que deve ser candidato ao Senado no próximo ano, deve ser sentida também nas negociações com outros partidos, que ambicionam as verbas e o tempo de propaganda da União Progressista. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já perdeu o apoio de ambos os partidos, que pediram a saída de seus ministros da base. No entanto, eles continuam no comando dos ministérios do Esporte – com André Fufuca (PP) – e do Turismo – com Celso Sabino (União) – mostrando que, possivelmente, a federação precise tanto de Lula quanto o presidente deverá precisar do União Brasil e do PP em 2026.

Oficialização

O presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, confirmou que o pedido para registrar a federação partidária foi feito nesta quarta-feira (3). Após a confirmação, a União Progressista deve nascer, segundo Rueda, como “a maior força política” do país.

“Seremos uma bússola em direção a um norte claro e definido: diálogo e equilíbrio para a responsabilidade fiscal e a responsabilidade social”, disse.

Na época do anúncio da federação, em agosto, o governador Wilson Lima afirmou que a junção não era uma mera união de partidos, “mas um pacto pelo Brasil”.

“É possível juntar forças sem abrir mão de princípios e crescer sem dividir. Isso aumenta nossa responsabilidade de trabalhar de forma comprometida para promover o desenvolvimento econômico com justiça social e inovação. No caso da Amazônia, é imprescindível que desenvolvimento e preservação caminhem lado a lado”, disse.

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