*Da Redação Dia a Dia Notícia
A investigação realizada acerca do Caso Djidja Cardoso aponta que membros da família da ex-sinhazinha também usavam potenay, medicamento hipertensivo para bovinos. O potenay, injetável, eleva a pressão sanguínea e possui vitaminas que fazem crescer o tônus muscular dos animais. Djidja e familiares usavam fármacos de forma recreativa, principalmente a cetamina.
No último sábado (8), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu o dono da clínica veterinária MaxVet e dois funcionários do local suspeitos de fornecerem medicamentos de uso animal à família.
Ainda de acordo com a polícia, é investigada a suposta criação de uma seita, batizada com nome ‘Pai, Mãe e Vida’, em que membros da família usavam a droga enquanto assistiam a vídeos religiosos, como as Cartas de Cristo.
Desde a morte de Djidja Cardoso, em 28 de maio, a polícia já prendeu dez pessoas por suspeita de envolvimento com o uso da cetamina e os supostos rituais da seita.
Além de três pessoas da clínica veterinária, detidas no sábado, a PC prendeu na sexta-feira (7), o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto Lima, e Hatus Moraes Silveira, que atuava como preparador físico da família, mesmo sem ter formação profissional. Eles são suspeitos de envolvimento com o uso da cetamina.
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