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Família da amazonense assassinada na Holanda pede ajuda para trazer o corpo para Manaus

Adolescente morava no País há seis anos com a mãe e o padrasto. Familiares contam que estão tentando trazer corpo para Manaus

Os familiares da adolescente Alice Vitória Oliveira de Albuquerque, de 15 anos, enfrentam grande dificuldade burocrática para trazer o corpo da jovem para Manaus. Alice foi assassinada na última quarta-feira, dia 12, com um facada na nuca, na cidade de Rotterdam, na Holanda.

A menina morava no País com a mãe e o padrasto há seis anos. Segundo a família, uma amiga de 16 anos é suspeita de cometer o crime.

A motivação do crime ainda não é certa, mas, a autora da facada supostamente tinha interesse amoroso com a vítima que não a correspondia. Uma noite antes do crime, elas tiveram uma discussão e no dia seguinte Alice foi atraída para a casa da jovem que desferiu a facada em seu pescoço com a ajuda da mãe.

Uma ambulância chegou a ser acionada para prestar socorro à vítima, mas ela não resistiu. A jovem que cometeu o crime foi presa enquanto a mãe a irmã foram detidas.

Corpo de Alice

A tia da Alice, Edgele de Oliveira Albuquerque, contou, segundo o site Metrópoles, que a família quer que a jovem seja velada e enterrada em Manaus, mas as autoridades locais não querem liberar o corpo para trazê-lo para sua cidade natal.

‘Amigos entraram com pedido, mas até agora não houve resposta. Por ser uma País considerado seguro, eles não querem que a mídia saiba sobre o caso, eles querem abafar’ disse a tia da vítima.

Edgele informou que alguns documentos foram solicitados e entregues, mas ainda assim, o corpo não está sendo liberado. Eles pedem ajuda exigindo resposta do consulado da Holanda para que o corpo seja liberado. ”Nós queremos justiça!” finaliza a tia.

Edgele, tia da Alice, conta que a jovem nasceu em Manaus e seu sonho era morar na Holanda com sua mãe. Ela já estava lá há seis meses com toda a sua documentação de nacionalidade.

”Ela estava muito feliz de estar lá. Era o melhor lugar da vida dela! Ela era humilde, simpática, divertida, carismática, amava fazer amizades, dançar… Muito comunicativa e solidária como a mãe”.

Consulado

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Amsterdã, informou em nota, segundo o G1 Amazonas, que presta toda assistência legal e materialmente possível aos cidadãos brasileiros, respeitando-se os tratados internacionais vigentes e a legislação local, conforme estabelecido pela Convenção de Viena sobre Relações Consulares, o Regimento Interno da Secretaria de Estado das Relações Exteriores e o Manual de Serviço Consular e Jurídico do Itamaraty.

O Ministério informou, ainda, que não está autorizado a repassar informações pessoais sobre os cidadãos, sem que tenha autorização prévia de responsáveis. Nessa sexta-feira (14), familiares e amigos de Alice fizeram um protesto na cidade de Rotterdam, pedindo Justiça. Uma live em uma rede social mostrou o grupo, que aproveitou a oportunidade para homenagear a jovem e consolar a mãe.

 

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