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Exportação do ouro amazonense soma 19,5 milhões de dólares em um mês

Foto: Reprodução

*Redação Dia a Dia On-line

A venda do ouro para os Estados Unidos e Alemanha tem se consolidado entre as exportações do Amazonas nos últimos meses. É o que demonstra a balança comercial publicada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado nessa semana, acerca das movimentações de julho. Em um mês, os dois países compraram, juntos, US$ 19.945.913 em ouro, cerca de US$ 3,2 milhões a mais do que em junho e US$ 10 milhões do que maio.

Apenas para a Alemanha foram US$ 9.996.709 de ouro em forma semimanufaturada, o equivalente a 99,43% das exportações para esse país. Os Estados Unidos, portanto, adquiriram US$ 9.499.204 do ouro em forma bruta, o que representou 26,09% das exportações para o país.

A soma dos dois destinos ultrapassa o valor gasto pela Venezuela com o óleo de soja, US$ 17.217.334, e pela Colômbia, cujo principal produto exportado foram “outras preparações alimentícias”, em US$ 13.116.883.

Na avaliação por municípios do interior, Presidente Figueiredo foi o maior exportador (US$ 4,45 milhões) em julho, e o principal destino foi a China, sendo Ferro-ligas o principal produto. O segundo município que mais exportou foi Itacoatiara (US$ 3,53 milhões), e como principal destino a Espanha, sendo a Soja o principal produto exportado.

Déficit na balança comercial

A corrente de comércio do Amazonas (soma das exportações com as importações) apresentou valor de US$ 824,46 milhões em julho de 2020, cuja participação em relação ao Brasil foi de 2,65% na corrente total. O crescimento de 0,23% em relação ao mês anterior foi resultado do aumento tanto das exportações quanto das importações, em relação a junho de 2020.

Apesar do aumento, o Amazonas apresenta consecutivamente déficits na balança comercial. O saldo negativo nas transações comerciais no mesmo período diminuiu 24% na comparação com julho de 2019 e aumentou 20,69% na comparação com junho deste ano.

Importações

Com a retomada das operações do Polo Industrial de Manaus, as importações tiveram um aumento de 20,31%, na comparação com junho de 2020, e redução de 19,96%, com julho de 2019. O Amazonas gastou US$ 744,36 milhões comprando de outros países, o equivalente a 6,47% de participação nas importações do Brasil.

A China se mantém como principal país de origem das importações do Amazonas, com o valor de US$ 327,80 milhões, o que representa a participação de 44,04% das importações. Vietnã vem em seguida, com o valor de US$ 83,16 milhões, o equivalente a 11,17% do total.

O principal produto importado da China foi da categoria “Outras partes para aparelhos de radiodifusão” (30,31% dos produtos importados desse país), enquanto do Vietnã se destacam “Partes de aparelhos telefônicos”, equivalente a 45,21% das transações oriunda desse país.

 

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