*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A ex-gerente do salão Belle Femme, Verônica Seixas, envolvida no caso “Djidja Cardoso”, proferiu declarações que reacenderam a discussão pública acerca da condenação de Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, respectivamente mãe e irmão da falecida ex-sinhazinha do Boi Garantido.
Em suas redes sociais, a antiga funcionária expressou a opinião de que os dois réus “deveriam ter sido soltos três meses após o ocorrido”, levantando a hipótese de que a continuidade da prisão teria sido impulsionada mais pela influência da opinião pública do que por fundamentos estritamente legais. Em sua perspectiva, a intensa repercussão midiática do caso teria levado a Justiça a manter a condenação como uma forma de “não voltar atrás” diante da comoção social.
Essa manifestação gerou um novo ciclo de debates nas plataformas online, especialmente entre aqueles que sustentam a ideia de que a exposição na mídia exerceu impacto direto no resultado do processo judicial. Cleusimar e Ademar foram sentenciados a 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão por crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, em um esquema que envolvia a utilização de cetamina.
O caso do salão Belle Femme ganhou notoriedade em todo o país após a morte de Djidja e as revelações sobre a existência de uma seita denominada “Pai, Mãe, Vida”, supostamente liderada por membros da própria família.