Muito querido no Brasil, o ex-BBB Gilberto Nogueira, conhecido como Gil do Vigor, revelou em seu documentário na Globoplay, alguns dos perrengues que já passou desde que decidiu ir para Califórnia, nos Estados Unidos, para estudar seu PhD em economia.
Sentir saudade de casa, flertar sem querer e chamar muita atenção foram apenas alguns dos itens mencionados pela celebridade em seu documentário que estreou na última quinta-feira (09), e já lidera o primeiro lugar na plataforma de filmes e séries.
Em apenas um ano, Gil conquistou dois de seus maiores sonhos: entrar para o Big Brother Brasil (BBB), o reality show de maior audiência do país, e passar no processo seletivo para um PhD em Economia numa universidade nos Estados Unidos.
Os perrengues da celebridade começaram assim que ele chegou em solo norte-americano, quando os colegas de turma de Gil viram que ele era famoso e estava acompanhado de uma equipe.
“Quando chega um rapaz latino com câmera pra todo lado, milhões de seguidores, eles falam: ‘Quem é você?’. Fui acolhido pelos meus colegas de quarto, mas não por todos os alunos. Alguns criaram meio que uma repulsa, isso dificultou que eu me abrisse com todos da minha turma. Teve uma resistência”, revela.
Outro ponto que está prejudicando a estadia do economista é a saudade de casa e a comida da mãe. Nascido e criado em Pernambuco, o nordestino também afirmou que sofre com a falta de cuscuz.
“É bem diferente . Você pensa: ‘Será que vou conseguir viver aqui, com essas pessoas, sem cuscuz?’. Eu chorei porque estava sem as comidas. Coisas tão simples começaram a ter tanto poder, impacto na minha vida, que eu nem imaginava. Tinha medo de fazer e falar algo que ofendesse alguém mesmo sem propósito, tive receio. E no final estava ensinando os americanos a fazer ‘tchaki tchá’ e descer até o chão”, disse aos risos.
Gil também contou que passou por uma situação complicada em um evento e acabou tendo que pedir desculpas para todo mundo, após falar uma frase que não soou muito bem para os gringos.
“No Brasil, você fala ‘eu gosto tanto de você’, e as pessoas não vão achar que está apaixonado. Cheguei na festa, falei pra todos os machos ‘I like you so much’, e depois os machos todos com medo. Tive que ir de pessoa por pessoa falando que é coisa de amigo, não estou apaixonado. Se quiser me ‘tchaki tchá’ eu aceito, mas meu amor é de quenga, pra explicar isso é complicado”, comentou.
“Eu comecei a ter um pouco de receio de falar. Não por conta do inglês, estou cagando pra quem não entende meu inglês. Mas ficava preocupado de gerar desconforto pra alguém, de passar mensagem que fosse distorcida, e isso gerar mal-estar na sala. Isso no início foi muito complicado pra mim”.
Gilberto Nogueira embarcou no fim de agosto para a Califórnia, onde deve ficar de quatro a seis anos para concluir o PhD.