“Eu afirmo que todas as acusações que estão fazendo contra o Kailan Kaueh são totalmente falsas, porque o investigador tinha desafeto com Kailan, por motivo dele já ter sido preso. Ele queria ver o cão na frente dele, mas não queria ver meu filho. Meu filho foi preso por tráfico, não nego nada que meu filho faz, era usuário também, e o investigador o caçava pelos quatro cantos da cidade. Naquela noite ele pegou o Kailan, torturou e atirou”, declarou a mãe.
Ainda segundo o relato da denunciante, o buraco que estava na delegacia já estava aberto desde que houve uma invasão para furtar a unidade policial há cerca de 3 anos, e que seu filho estaria no local procurando por restos de drogas que são incineradas pela Polícia no local. “O buraco nunca foi tapado, aí hoje ele usa o buraco como argumento, porque ele sabe que espancou e depois deu um tiro a queima-roupa no meu filho”, disse.
A mãe afirmou ainda que além de seu filho, outros detentos já foram torturados pelo investigador na cidade, e que o acusador não divulga imagens das câmeras de segurança da delegacia, e nem entregou a suposta arma que Kailan teria usado, par provar que houve confronto.
“Eu vou lutar pelos direitos do meu filho, a vida dele pode não voltar, mas o que eu puder provar, porque hoje a mídia só posta o que o Junior coloca, e quem perdeu a vida de um filho fui eu”, pontuou a mulher.
O advogado da família responsável pelo, Vinícius França defende que Kailan foi assassinado após ser torturado por um investigador que era desafeto dele, e que a delegacia estava vazia.
“A narrativa contada pela nota da Polícia Civil é totalmente falsa, tendo em vista que o Kailan foi assassinado dentro da delegacia com um tiro à queima-roupa. E antes disso, foi torturado covardemente dentro da delegacia da Polícia Civil no município de Eirunepé”, concorda o advogado.