*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Um levantamento recente revelou um cenário preocupante sobre o manejo de resíduos nas comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, localizada próxima à confluência dos rios Solimões e Japurá, no Amazonas. O estudo aponta que práticas como queimar ou enterrar lixo continuam predominantes e vêm sendo agravadas pelo aumento no uso de plásticos e produtos industrializados.
A pesquisa, conduzida pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Instituto Mamirauá, detalha que a ausência de sistemas adequados de coleta e descarte obriga moradores a recorrer a métodos que impactam diretamente o meio ambiente e a saúde pública.
Os dados mostram que 88% dos resíduos plásticos, 63% das garrafas PET e 58% de itens como fraldas, absorventes e papel higiênico acabam sendo queimados. Já a prática de enterrar lixo também é comum: 69% dos vidros, 63% das latas e 54% das pilhas têm esse destino.
O óleo de cozinha, por sua vez, recebe tratamentos variados. Cerca de 30% é aproveitado na fabricação de sabão ou utilizado como alimento para animais, enquanto o restante é descartado de formas diversas.
Segundo reportagem de Ana Júlia Bellini, divulgada nas redes sociais do Portal iG, o estudo evidencia a necessidade urgente de alternativas sustentáveis e políticas públicas eficazes para reduzir os riscos ambientais e sanitários que atingem as comunidades da região.
