*Da Redação Dia a Dia Notícia
A fila de famílias à espera do Auxílio Brasil voltou a crescer, cerca de 1.050.295 famílias que atendem aos requisitos para receber o benefício não tiveram acesso ao auxílio no mês de fevereiro deste ano. Os dados são do estudo realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).
A chamada demanda reprimida obteve um salto em relação ao mês de janeiro, onde o número de famílias à espera era de 434.421.
Para receber o auxílio, as famílias precisam atender às condições do programa e estar inscritas no Cadastro Único. Não é necessário se inscrever para o benefício, pois o governo avalia dentro do Cadastro Único os elegíveis. A demanda reprimida leva em consideração o número de inscritos no Cadastro que se enquadram no recebimento do auxílio.
Em comparação com o segundo semestre de 2021, no entanto, houve queda acentuada na ‘fila’, que coincide com a inclusão de cerca de 3 milhões de famílias dentro do programa entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, logo após o governo transformar o Bolsa Família em Auxílio Brasil.
A região com maior incidência de espera por concessão do auxílio em janeiro era o Sudeste, com 183.753, seguida pelo Nordeste (124.519). São Paulo era o estado com o maior número de famílias que tinham direito a receber mas não estavam dentro do programa: 90.793, seguido por Minas Gerais (43.689), Rio de Janeiro (40.007), Bahia (32.384) e Pernambuco (26.355).
Para a elaboração do estudo, foram usados dados do Cecad, ferramenta que possibilita a consulta, a seleção e a extração de informações do Cadastro Único (CadÚnico) e permite conhecer as características socioeconômicas das famílias e das pessoas incluídas no cadastro.
*Com informações do portal G1